O professor de Língua Portuguesa, Paulo Francisco, foi um dos grevistas da rede estadual de ensino público da Bahia que votou em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (3), em Salvador, pela suspensão da greve da categoria, que já durava 115 dias. Segundo ele, os professores que tiveram os salários cortados pelo Governo do Estado estavam passando por dificuldade financeira. “A categoria estava passando fome. Foi uma atitude coerente [o fim da greve]. Os professores estão obrigados a voltar às aulas porque não têm mais dinheiro”, afirma. Paulo Francisco conta que durante o período em que esteve longe das salas de aula em razão da greve ele adquiriu uma série de dívidas. “Estou devendo cartão, gasolina. Não tenho lazer”, relata. Esta é a mesma situação do também professor de Língua Portuguesa, Gilma Magister, 43 anos. “Crio meu filho de 9 anos e fiquei um mês e meio comendo cuscuz no almoço e no jantar. Fiquei uma semana sem gás, cortaram a energia elétrica”, afirma. Após o fim da assembleia, os professores saíram em passeata do Colégio Central, no bairro de Nazaré, à Praça Castro Alves. (G1)
“CATEGORIA ESTAVA PASSANDO FOME”, DIZ PROFESSOR APÓS FIM DA GREVE NA BAHIA
O professor de Língua Portuguesa, Paulo Francisco, foi um dos grevistas da rede estadual de ensino público da Bahia que votou em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (3), em Salvador, pela suspensão da greve da categoria, que já durava 115 dias. Segundo ele, os professores que tiveram os salários cortados pelo Governo do Estado estavam passando por dificuldade financeira. “A categoria estava passando fome. Foi uma atitude coerente [o fim da greve]. Os professores estão obrigados a voltar às aulas porque não têm mais dinheiro”, afirma. Paulo Francisco conta que durante o período em que esteve longe das salas de aula em razão da greve ele adquiriu uma série de dívidas. “Estou devendo cartão, gasolina. Não tenho lazer”, relata. Esta é a mesma situação do também professor de Língua Portuguesa, Gilma Magister, 43 anos. “Crio meu filho de 9 anos e fiquei um mês e meio comendo cuscuz no almoço e no jantar. Fiquei uma semana sem gás, cortaram a energia elétrica”, afirma. Após o fim da assembleia, os professores saíram em passeata do Colégio Central, no bairro de Nazaré, à Praça Castro Alves. (G1)